18 de fev. de 2010

Quando eu não tinha juízo...

Ai, meus alunos, já fui sem juízo um dia... kakakka... já fui karateca...
faz parte da história do Crente. Salve!

Artigo publicado na Revista Você em Pauta da Fieb

Enquanto o carnaval rolava, a gente estava na "fossa"


Se importar com o outro...
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Enquanto assistia a algumas cenas do nosso carnaval, não pude deixar de fazer uma reflexão acerca de como anda os valores do nosso povo.
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Hoje pela manhã, após a quarta-feira de cinzas, “automaticamente” as manchetes dos jornais já anunciavam as mesmas destruições provocadas pelas chuvas, as mesmas violências que continuam assolando as vielas canarinhas, e mais uma infinidade de horrores que foram deixados de lado por conta da folia de momo. Até mesmo o Haiti já não dava mais ibope que as bundas das mulatas.
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Para não ser chato, devo concordar que existe sim uma pseudo criação de oportunidades e empregos no carnaval, mas quem ganha mesmo? O cordeiro, ou o dono do bloco? Em seis dias de folia momesca o pobre continua sendo pobre (e um pouco mais humilhado) e o rico... ha... esses engordam ainda mais seus cofres.
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Não podemos, todavia, deixar sobre os ombros dos pequenos burgueses todo o dolo dessa situação. Aceitar tal posição, após receber seu pão e seu circo, me parece de uma cegueira quase que absoluta.
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É impressionante como conseguimos concentrar 3 milhões de pessoas em torno do trio, mas a mobilização para se fazer algo de socialmente construtivo é coisa para piegas. Que se danem, “eu quero mais é beijar na boca!”
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As pessoas precisam apenas de uma oportunidade. Precisam que acreditemos que elas podem ser melhores. Ariano Suassuna certo dia deu a seguinte resposta a um universitário, quando questionado o porquê de as pessoas só gostarem do que é ruim, se referindo à cultura popular: “meu filho, se você tem um cachorro e só dá osso para ele, seu cachorro tende a gostar apenas do osso, mas se você começar a dar o filé, duvido que ele ainda coma o osso”. Ao longo de tanto tempo labutando com o social, em Camaçari, percebo que a afirmação do sábio Suassuna é a mais profunda verdade. Entendo que o melhor filé que podemos oferecer às nossas crianças e jovens é o conhecimento. Este pode ser ofertado em suas mais diversas formas, em nosso caso, através da Capoeira.
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Se importar com o outro, arregaçar as mangas e fazer algo está se tornando cada vez mais escasso. Até mesmo algumas das instituições que se propõem a fazer isso, estão transformando sua missão, em lucro. Existem bons corações espalhados por esse país que simplesmente fazem, não têm CNPJ, nem certidões, mas adota o ser humano como prioridade. A estas pessoas, que trocam o “pão e circo” pela realidade e se propõem a ajudar o próximo, dedicamos essas fotos do nosso carnaval...
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Salve,
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Formado Crente

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Carnaval na fossa!


Valeu, meu compadre Urubu!


Mutuca... sempre colado!



Eu também cavei... só dei uma pausa para tirar as fotos... rererere

No início tudo é moleza!




Até Urso Panda deu uma força!




Batizado em Areal (Imbassai)

Fomos ao Batizado de Areal e na volta, claro, tivemos que passar em Imbassaí, para venerar a natureza que Deus nos deu!


Al. Av. Camisa 7, meditando...

O casal 220v!!!

Minha galera: Modelo, Pimenta, Al. Av. Camisa 7 e Índia

Al. Av. Camisa 7

As irmãs perigosas... digo, poderosas! rerreree

Escorpião


De boa!


Urso Panda e Bigode


10 de fev. de 2010

Núcleo Camaçari participa de filmagem para o National Geographic

Salve, pessoas!
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O nosso projeto participou das gravações para o Canal National Geographic, no Solar do Unão, em Salvador. Um momento histórico, que engrandece a Capoeira Rgional do Mestre Bimba e o nosso Grupo.
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Fomos eu, Aluno Avançado Camisa 7 e Urso Panda.
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Até mais,
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Formado Crente